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segunda-feira, 30 de abril de 2018

Coluna da segunda-feira

O que está por detrás da privatização da Eletrobras
Não é só o sucateamento da estatal brasileira – responsável por quase 40% da capacidade de geração de energia – que motiva a sua privatização.
O temor do atual governo é de a Operação Lava Jato avançar e desvendar mais um grande escândalo de corrupção em outra estatal.
Até julho, a justiça norte-americana vai se posicionar sobre duas ações coletivas das quais a Eletrobras é alvo.
A estatal já é investigada em dois processos da Lava Jato em que envolvem a construção da usina Angra 3, no Rio, e de Belo Monte, no Pará. A investigação aponta um desvio de R$ 48 milhões de reais. “Mas essa é a ponta do Iceberg. A Eletrobras é um dos braços da Lava Jato”, comentou ao blog uma fonte.
O MDB (ex-PMDB) e o PSDB sempre foram os responsáveis por nomeações nas cúpulas da Eletronorte e da Eletrosul; mas, nos últimos anos, houve indicações políticas em outras diretorias ligadas ao DEM, PTB, PR, PP e PSB.
Sem legado – O senador Cristovam Buarque afirmou, em entrevista ao jornalista Orlando Pontes, de Brasília, que não enxerga legado nenhum na administração de Rodrigo Rollemberg (PSB). “Arrumar as contas não é legado, porque o próximo vem e desarruma”, criticou. Na ocasião, também não poupou críticas ao seu antigo partido: “O PT é um partido trabalhista e sindical e eu sempre fui a favor do povo. O PT não é partido do povo, é partido dos sindicatos”, avaliou. Hoje, filiado ao PPS, aos 74 anos, Cristovam diz que não tem o direito de se omitir e, por isso, continua causando polêmica com suas ideias e propostas. O senador disse que desistiu da candidatura à Presidência para evitar a pulverização de votos do centro.
Previdência em debate – O pré-candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, disse que mudanças na Previdência e no sistema tributário brasileiro precisam ser colocadas em debate. "Os Estados e municípios estão quebrados e a população sente isso na saúde, educação e na segurança precária. É preciso fazer um grande entendimento para restaurar a saúde das contas do governo e a Previdência e sistema tributário serão colocados em debate", afirmou em entrevista à TV Bandeirantes. Segundo ele, o grande erro quando se tentou fazer as reformas no País foi "tentar enfiar goela abaixo". "Colocar um assunto complicado de cima para baixo sem conversa. É preciso conversar com os trabalhadores, governadores, empresários", afirmou.
Em busca dos evangélicos – Em um cenário marcado pela pulverização de pré-candidaturas de centro, os presidenciáveis que se intitulam liberais se aproximam dos eleitores evangélicos para tentar impulsionar suas pré-campanhas. Só neste ano, segundo o portal Veja Online, a agenda do ex-ministro Henrique Meirelles, pré-candidato do MDB, registra quatro compromissos públicos com líderes de igrejas. Outro postulante ao Planalto, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, espera ter apoio de deputados evangélicos de seu partido, o DEM. “Eles (os fiéis evangélicos) têm demonstrado grande aceitação em torno das políticas de austeridade fiscal, de equilíbrio das contas públicas”, disse Meirelles, citando o que deve ser a principal tônica do seu discurso eleitoral. O empresário Flávio Rocha, presidenciável pelo PRB, é o que mais tem identificação com o meio evangélico. Fiel da Sara Nossa Terra, ele tem o bispo Robson Rodovalho, presidente da Confederação dos Conselhos de Pastores do Brasil, e o pastor Marcos Pereira, presidente do PRB e um dos principais líderes da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), na coordenação de sua pré-campanha.
Fim do foro privilegiado em julgamento – O Supremo Tribunal Federal (STF) deve retomar, na quarta-feira, o julgamento sobre a restrição ao foro por prorrogativa de função, conhecido como foro privilegiado, para deputados e senadores. Até o momento, há maioria de oito votos a favor do entendimento de que os parlamentares só podem responder a um processo na Corte se as infrações penais ocorreram em razão da função e cometidas durante o mandato. Caso contrário, os processos deverão ser remetidos para a primeira instância da Justiça. O julgamento começou no dia 31 de maio de 2017 e foi interrompido por dois pedidos de vista dos ministros Alexandre de Moraes e Dias Toffoli, que será o próximo a votar. O relator, Luís Roberto Barroso, votou a favor da restrição ao foro e foi acompanhado pelos ministros Marco Aurélio, Rosa Weber, Cármen Lúcia, Edson Fachin, Luiz Fux e Celso de Mello. Faltam os votos de Toffoli, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski.
CURTAS
REFORÇO À PMPE  Para reforçar o policiamento nas ruas da Região Metropolitana do Recife (RMR), o governador Paulo Câmara entrega, hoje, 165 novas motos para uso da Polícia Militar de Pernambuco (PMPE). Essa será a primeira entrega das 700 motocicletas asseguradas pelo Governo do Estado no Plano Estadual de Segurança. O investimento total para a aquisição desses novos veículos soma R$ 20,3 milhões, viabilizados por financiamento com o BNDES.
TSE DE OLHO NAS “VAQUINHAS” – O TSE começa a regular, hoje, as vaquinhas para as eleições. Sites que quiserem prestar o serviço para “crowdfunding” terão que se cadastrar na Justiça Eleitoral e as arrecadações podem começar em 15 de maio. O TSE também está de olho para evitar calotes. Candidatos que desistirem de concorrer terão que devolver o dinheiro arrecadado.
Perguntar não ofende: A privatização da Eletrobras sai antes do escândalo?

Do Magno Martins

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