Congresso articula "pacote de bondade"
Ficará para o final do ano (após as eleições de outubro) o pacote de medidas impopulares que será colocado em votação na Câmara e no Senado.
Rodrigo Maia foi pressionado para colocar em votação mudanças no foro privilegiado e no cumprimento da pena em segunda instância o quanto antes. Mas uma ala de parlamentares defende que, a cinco meses das eleições, votar o pacote seria um tiro no pé.
Rodrigo Maia, com o apoio do presidente do Congresso, Eunício Oliveira, resolveu colocar em votação após as eleições, o que não deixaria os candidatos à reeleição em saia justa.
Até a tal da Reforma da Previdência entrará no pacote.
Paulo busca recursos para Hospitais – O financiamento dos Hospitais e das Unidades Pernambucanas de Atenção Especializada (UPAEs) foi um dos temas discutidos pelo governador Paulo Câmara com o novo ministro da Saúde, Gilberto Occhi. "É fundamental que o Governo Federal contribua para que possamos manter esse importante serviço prestado à população pelas UPAEs ao povo pernambucano", disse Paulo. O governador também solicitou ao ministro Occhi ajustes no financiamento do teto da média e da alta competitividade médica, bem como o financiamento e habilitações de serviços para o Hospital da Mulher do Recife e o Hospital da Mulher de Caruaru, trazendo a discussão sobre a importância de o Governo Federal aumentar as ações voltadas para melhorar a assistência materno-infantil.
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Investigação prorrogada – O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu ao pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e decidiu prorrogar por 60 dias as investigações no âmbito de um inquérito que investiga os senadores Renan Calheiros (MDB-AL), Romero Jucá (MDB-RR) e Eunício Oliveira (MDB-CE) e os deputados Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Lúcio Vieira Lima (MDB-BA). O processo foi instaurado com base na delação da Odebrecht. O inquérito apura suspeitas de que executivos da Odebrecht negociaram com os parlamentares vantagens indevidas em troca da elaboração, aprovação e promulgação de três medidas provisórias.
PP atua como interlocutor de Ciro no "centrão" – O presidente nacional do PP, Ciro Nogueira, se reuniu com o ex-ministro Cid Gomes, irmão do presidenciável Ciro Gomes (PDT), em seu gabinete, em Brasília, ontem. Segundo informações do Blog da Folha, o progressista se tornou o principal articulador do chamado "centrão" com a candidatura do pedetista. O bloco movimentado pelo PP inclui partidos como PRB, Solidariedade e PR. Os dirigentes tentam montar uma estratégia em comum e não conseguem se identificar com o projeto do PSDB ou do MDB. Na esteira dessa discussão, Ciro Nogueira se tornou um entusiasta da candidatura de Ciro Gomes e articula, até mesmo, a possibilidade de indicar um vice na chapa do pedetista. No entanto, o PSB também corre por fora para indicar um nome.

CURTAS
INSS – O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) deixará de agendar o atendimento presencial para salário-maternidade e aposentadoria por idade a partir de segunda-feira (21). Agora, o segurado deverá acessar o “Meu INSS” ou ligar para o 135 e, em vez de agendar uma data para ser atendido, receberá direto o número do protocolo de requerimento, eliminando a etapa do agendamento.
Bolsonaro com o PR? – Até agora, Jair Bolsonaro conta apenas com o apoio do seu próprio partido, o PSL, para sua campanha. Como isso lhe garantirá pouco tempo de televisão e rádio, o presidenciável começou a abrir conversas com outros partidos. As conversas com o PR começaram a avançar, especialmente por causa de sua proximidade com o senador Magno Malta. Mas quem manda no PR é Valdemar Costa Neto.
Do Magno Martins
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