Um estudo da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) apontou que os resultados do PIB da construção civil no 2º trimestre de 2022 superaram os da economia nacional. A pesquisa “Desempenho Econômico da Indústria da Construção – terceiro trimestre de 2022”, mostrou que o setor está em alta há oito trimestres consecutivos, e teve um crescimento de 10,5% contra 2,6% do PIB do país.
Segundo o CBIC, este será o segundo ano consecutivo que o setor apresenta uma alta superior à economia nacional, o que não acontecia desde 2012 e 2013. Para Renata Costa, supervisora de vendas da Viana & Moura, os dados revelam um aquecimento gradual no setor. “Podemos afirmar que o mercado imobiliário foi aquecido com o aumento significativo de procura pela casa própria por parte da população. Esse aumento se intensificou na pandemia e se estende até os dias de hoje devido a necessidade que as pessoas sentiram em ter seu lugar para morar e sair do aluguel”, explica.
A pesquisa também identificou que o mercado formal de trabalho na construção civil registrou o melhor desempenho dos últimos 10 anos. De acordo com dados do Novo Caged, divulgados pelo Ministério da Economia, de janeiro a setembro deste ano, foram 283.566 vagas com carteira assinada. “A gente percebe que quando existe um aquecimento do setor, tudo ao redor é afetado. Se há uma procura maior por casas, existe também a necessidade de mão de obra para execução dos trabalhos. Só em Garanhuns nós possuímos 160 funcionários ligados a execução dos empreendimentos”, pontua.
Reforçando o crescimento da construção civil, no último mês a Viana e Moura entregou novas casas em Garanhuns, no Agreste de Pernambuco. Ao todo, já foram entregues mais de 1870 casas e a estimativa é que até o fim do ano mais 58 residências sejam concluídas na cidade. “A cada entrega de casas, firmamos o compromisso com a qualidade de vida das pessoas. Não vendemos apenas casas, nós proporcionamos moradia com qualidade, estrutura e desenvolvimento. E esse aumento também se deve aos incentivos, como o subsídio do governo federal, e oportunidades de financiamento com taxas diferenciadas e que cabem no bolso do cliente”, afirma.
As residências além de contribuir para o urbanismo ordenado, também realizam o desejo de várias famílias que almejam a casa própria, como é o caso de Jaynne Isabel, jovem de 28 anos que junto com o marido sonhava em ter o próprio imóvel. “Hoje ele não está aqui, mas esse sonho é dele também. Construímos isso juntos para nós e nosso filho. Muito feliz em realizar esse sonho”, conclui.
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