Angiologista alerta sobre fatores de riscos para doenças vasculares

 

Nesta terça-feira (15.10) comemora-se a data do profissional

Uma pesquisa realizada, recentemente, pela Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV), aponta que cerca de 529 mil brasileiras foram internadas para tratamento de varizes nos últimos dez anos. Esse dado vem para confirmar que as mulheres estão mais propícias a ter doenças venosas.

Para o chefe do setor de angiologia do Hospital dos Servidores do Estado (HSE), Carlos Eduardo Cunha, os principais fatores de risco para o aparecimento de doenças venosas são: obesidade, sedentarismo, uso de anticoncepcional e múltiplas gravidez. “Entre os principais sintomas estão sensação de peso, cansaço e inchaço nas pernas. Além do aparecimento de varizes”, explica.

Nesta terça-feira (15.08), data que se comemora o Dia do Angiologista, o profissional afirma que o arsenal terapêutico da doença venosa é muito amplo. “Os métodos variam de acordo com a quantidade e o tamanho das varizes. Há casos que são resolvidos no ambulatório, e outros serão cirúrgicos”.

O médico alerta também para as doenças arteriais, que nesse caso não há prevalência em um gênero. “A arteriosclerose pode aparecer tanto em mulheres quanto em homens. Além da obesidade e o sedentarismo, outros fatores de risco são o tabagismo, a hipertensão, a alteração do colesterol e uma alimentação inadequada”. O angiologista salienta que os problemas aparecem após os 40 anos, sem sinais ou sintomas alarmantes.

Por isso a importância da prevenção e da realização de um check up vascular. “Alguns pacientes possuem patologias onde existe o risco aumentado de um Acidente Vascular Cerebral ou de um aneurisma da aorta abdominal. O acompanhamento com um angiologista pode diagnosticar precocemente o aparecimento das doenças”.

Atualmente, o setor de Angiologia do HSE possui seis médicos vasculares, que atendem, cerca de 400 pacientes, com consultas marcadas e, realizam uma média de 60 cirurgias, por mês. O setor ainda dá atendimento aos pacientes que chegam com problemas vasculares na Emergência e que precisam de acompanhamento na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).