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sexta-feira, 11 de maio de 2018

PETROBRÁS PASSA AMBEV E SE TORNA EMPRESA COM MAIOR VALOR DE MERCADO DA B3

A alta verificada nesta quinta-feira, 10, das ações da Petrobras, combinada com a queda na cotação da Ambev, levou a estatal a se tornar a empresa com maior valor de mercado entre as empresas listadas na B3, ultrapassando a fabricante de bebidas.
Nesta tarde, Petrobras PN subia 4,44%, a R$ 25,88, e a ON tinha alta de 6,36%, a R$ 28,95. Já Ambev ON caia 0,59%, a R$ 21,78. Assim, o valor de mercado da Petrobras ultrapassa os R$ 360 bilhões, ante R$ 341,4 bilhões da véspera. Já a Ambev, ao final do pregão de ontem, valia R$ 344,2 bilhões, e há pouco o valor estava em R$ 342,1 bilhões.
Segundo analistas, a Petrobras é beneficiada por uma combinação de bons resultados do primeiro trimestre, alta do petróleo e valor da ação descontada em relação a seus pares no exterior. Já a Ambev teve números considerados fracos, e inclusive perdeu participação de mercado no segmento de cervejas no Brasil.
Hoje, o Bank of America Merril Lynch elevou a recomendação da Petrobras de neutro para compra, citando a possibilidade de resultados acima do esperado nos próximos anos em função de um ambiente para os preços do petróleo significativamente mais favorável.
“Esperamos agora que a relação dívida líquida/patrimônio líquido diminua para abaixo de 40% dentro de dois anos, mesmo sem considerar recursos adicionais de vendas de ativos”, diz o documento. Levando em conta a venda de ativos, segundo os analistas, o perfil geral de risco da empresa deve melhorar ainda mais rapidamente.
Outro relatório que cita a estatal é do UBS. O banco lista as empresas que atuam na América Latina mais beneficiadas pela alta do petróleo, e a Petrobras está entre elas. Segundo o analista Luiz Carvalho, a empresa brasileira é uma das que apresentam maior correlação com as cotações da commodity, principalmente após a revisão da política de preços.
O UBS cita ainda que as ações da Petrobras estão descontadas entre 25% a 45% em relação a seus pares, índice considerado muito alto pelo analista. Mesmo reconhecendo as incertezas provocadas pelas eleições de outubro, o banco espera que a companhia apresente boas gerações de caixa neste ano e em 2019.

Do Didi Galvão

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