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segunda-feira, 26 de março de 2018

Briga pelo comando do PMDB ou MDB é um capítulo à parte da eleição de PE em 2018

Foto: Divulgação
Desde que o senador Fernando Bezerra Coelho deixou o PSB pelo PMDB, começou a batalha para saber quem fica com o comando da sigla em Pernambuco. A disputa judicial está sendo travada entre o deputado Jarbas Vasconcelos e o vice governador do estado, Raul Henry. O comando nacional da sigla entrou com uma ação de dissolução do diretório estadual da legenda, para assim mudar seus componentes.

Na última segunda-feira (19), o ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Admar Gonzaga Neto decidiu que a dissolução do diretório estadual do partido pode prosseguir. A decisão, feita de maneira monocrática, beneficia o grupo do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB), que disputa o controle da legenda, atualmente comandada pelo grupo político do deputado federal Jarbas Vasconcelos. Com isso, o ministro derrubou uma decisão do desembargador do Tribunal de Justiça de Pernambuco Itabira de Brito Filho, que havia suspendido o processo de dissolução. No documento, Gonzaga destaca que "o Tribunal de Justiça não é competente para discutir a questão". E enumera outros problemas de natureza jurídica.

Já na sexta-feira (23), ocorreu uma nova reviravolta na disputa pelo controle do MDB no estado. Dois dias depois de a executiva nacional aprovar, por 17 votos a 6, a dissolução do diretório do partido em Pernambuco e a criação de uma comissão provisória para comandar a legenda, liderada pelo senador Fernando Bezerra Coelho, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, concedeu liminar suspendendo a última decisão do ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Admar Gonzaga Neto. Assim, o MDB pernambucano volta para o comando do vice-governador Raul Henry.
 Ainda no despacho proferido, o ministro arrematou:  "Determino, mais, a suspensão de qualquer procedimento administrativo cujo objeto seja a dissolução do Diretório Estadual do MDB/PE, até o julgamento do mérito do presente conflito de competência”.
Ou seja, essa briga ainda não acabou. Mais disputas de gente grande podem ocorrer nos próximos dias. E essa decisão tem influência sobre a sucessão no estado, pois dependendo de quem esteja no comando, a sigla pode ficar no palanque de Paulo Câmara, ou ir para oposição.

Por Marciel Aquino

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