Por Jalila Arabi e Marquezan Araújo
Para conter a onda de violência que assusta moradores e turistas do Rio de Janeiro, o governo federal decretou uma intervenção na segurança pública do estado. Apesar de ter sido aplicada em uma única região, a lei prevê que a Constituição não pode ser alterada durante a vigência de uma intervenção federal. Assim, a reforma da Previdência, por se tratar de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC), teve a tramitação suspensa no Congresso Nacional.
O professor da PUC-Rio e economista da Opus Gestão de Recursos, José Márcio Camargo, entende que há uma certa urgência para cuidar da segurança do Rio. Mas, para ele, resolver o problema do rombo previdenciário também é uma questão que precisa ser revista o quanto antes.
“O governo federal gasta, hoje, 57% de todas as despesas com aposentadorias e pensões. A reforma vai ter que ser feita. Em algum momento ela vai ter que ser feita. O sistema de aposentadoria brasileiro não é sustentável no curto prazo. E mais, quanto mais tempo demorar, mais dura vai ter que ser a reforma”, afirmou Camargo.
Com as diversas mudanças apresentadas no texto da reforma da Previdência desde a redação enviada pelo governo federal à Câmara, muita gente ficou em dúvida com relação à última proposta. Um dos questionamentos é sobre as pessoas que já fazem a contribuição previdenciária.
Do Didi Galvão
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