O Náutico está classificado ao mata-mata da Série C. Marca alcançada com méritos após a vitória por 2×0 diante do ABC, na Arena de Pernambuco, pela penúltima rodada do Grupo A da competição. Invicto há nove jogos, o Timbu, de quebra, chegou aos 30 pontos, ocupando a liderança momentânea da chave – o antigo dono do topo, o Atlético/AC, joga no domingo (5), contra o Confiança, no Florestão. Nas quartas de final, os pernambucanos ainda não sabem qual será o adversário – sairá do Grupo B. Independente do time, os alvirrubros terão a vantagem de decidir a segunda partida em casa.
Ninguém pode afirmar que o Náutico usou a vantagem de jogar apenas por um empate para se classificar ao mata-mata como uma muleta para se fechar e esperar o ABC. Marcando forte no meio- campo, com roubadas de bola de Jhonnatan e Luiz Henrique, os mandantes dominaram os primeiros 20 minutos. A bola passava poucos segundos com os potiguares. Uma pressão que os visitantes seguraram com muito sufoco. A zaga precisou várias vezes salvar finalizações dentro da área. Edson também fez ótima defesa cara a cara com Robinho. Quando o camisa 1 foi batido, o bandeira marcou corretamente um impedimento em cabeçada de Wallace Pernambucano.
Acionando mais Assis pelo lado esquerdo, o Náutico rondou a área adversária, mas os cruzamentos não encontravam os pés de quem vestia vermelho. Com tantos gols desperdiçados, por muito pouco o Alvirrubro não entrou no intervalo em desvantagem. O ABC descobriu que a bola parada era a melhor arma para surpreender os
pernambucanos. Henrique cobrou falta, a bola desviou na zaga e acertou a trave direita de Bruno. Em lance parecido, foi a vez de Higor chutar forte e exigir ótima defesa de Bruno. Mas foi Arez quem perdeu a chance mais inacreditável. Na cara do goleiro, o lateral-direito chutou fraquinho para fora.
pernambucanos. Henrique cobrou falta, a bola desviou na zaga e acertou a trave direita de Bruno. Em lance parecido, foi a vez de Higor chutar forte e exigir ótima defesa de Bruno. Mas foi Arez quem perdeu a chance mais inacreditável. Na cara do goleiro, o lateral-direito chutou fraquinho para fora.
A metade final da partida também começou com pressão, mas do lado contrário. O ABC voltou do vestiário bem diferente do time que apenas se defendeu nos primeiros 45 minutos. Rodrigo entrou na vaga de Leandrão e em cinco minutos fez mais do que o companheiro de posição. Primeiro, em chute colocado que Bruno se esticou para salvar.
Depois, em cabeçada que passou próximo da trave.
Depois, em cabeçada que passou próximo da trave.
Pendurado com dois cartões amarelos, Bruno recebeu o terceiro após retardar reposição de bola. O que poderia parecer somente uma cera, se transformou em preocupação quando o jogador desabou no gramado com dores na coxa, sendo substituído por Luiz Carlos. Do banco, a outra novidade foi a entrada de Ortigoza no lugar de Wallace.
O domínio no meio-campo ficou ainda mais evidente quando Anderson Pedra saiu jogando errado e, para consertar o lance, fez falta dura em Dudu. Cartão vermelho para o volante e vantagem numérica para os alvirrubros. Na sequência do lance, Luiz Henrique saiu na cara do gol, mas bateu em cima de Edson.
Não olhando para a situação dos clubes na tabela, a impressão era de que o Náutico precisava desesperadamente da vitória para se classificar. O time não diminuiu a intensidade. Ambição de quem, além da classificação, também almejava se garantir nas duas primeiras posições da tabela para decidir o segundo jogo das quartas e final em casa.
Nos dois jogos passados, o Náutico marcou gols decisivos nos acréscimos. Mas desta vez não precisou esperar tanto. Aos 32, Josa soltou a bomba, Edson deu rebote e Ortigoza fuzilou as redes para fazer seu 12º gol na temporada, o sexto na Série C. Festa alvirrubra que começou com o paraguaio e terminou com um prata da casa. Luiz Henrique recebeu boa bola na cara do gol e chutou forte para decretar a classificação do Timbu ao mata-mata da Série C.
Do Didi Galvão
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